sábado, 26 de outubro de 2013

o que de nós fica

restos e raspas

ruínas e cacos

espelhos quebrados

vestidos cortados

tempo esquecido

rugas e cicatrizes

do vento que nenhuma janela barra

nem porta alguma impede

o tempo passa
e não poupa ninguém

Um comentário:

Américo do Sul disse...

Eterno bater de porta.
As rugas a cicatriz deporta
Em retalhos de tecidos
levados pelo vento.
Isso é o tempo, Não surpreende,
por todo o tempo, deparar-se
com infâmias, sem nomes,
sem respostas. Essa é a proposta.
Quem, de fato, se importa?
Como o calor, no amor, o q fica
finca e deixa as pernas tortas...