domingo, 8 de novembro de 2009

Domingo


Aquela carta nunca chegou. Jamais certas palavras. A vida tem algo de trem, segue cadência constante e nos leva para onde quiser. É preciso ver a vida acompanhada de música. Na música é preciso flautas e saxofones lânguidos. Colorir nossas lágrimas com algumas notas de puro jazz. Os recados ficam cada vez mais curtos. Ou nós, cada vez mais surdos.