Azar ou sorte:
A vida é sempre
nossa consorte
Vai-se o amor:
Vive a lucidez
Abandonam os amigos
Permanece a vontade
A beleza se consome
A autenticidade sobra
Nossa obra está sempre além
do que entendemos
do que esperamos
Nós vamos
os significados ficam.
Ou talvez
A cada passo
Surja um novo desafio
Desafino e é ali
Que mais canta
A minha melodia
Quando fico no meu canto
É quando a viagem começa
Aceito o paradoxo
Acato a transgressão
Recato dos que perdem
O olhar na imensidão
Os anéis se vão
A memória fica
Acaba junto conosco
O desenho do nosso rosto
Que não fez fotografia
Qual o sentido de estar
Onde não se respira?
Qual o sentido do arrependimento
quando tudo o que se fez
ficou tão bonito?
domingo, 1 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
A-do-rei!
Fez mesmo muito bonito!
A-do-rei!
Fez mesmo muito bonito!
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