Detesto a objetividade
os círculos concêntricos dos que repetem
o reflexo da pedra
quando ricocheteia no lago
Lanço a mim mesma na dança
cruzo espaços em chamas
faço de mim deus e oferenda
Saravá irmão guerreiro
Saravá irmã Oxum bonita
que venham os raios de tua irmã
quem dá luz a cego é bengala branca
e Santa Luzia
Só posso acreditar nos deuses que dançam
minha religião se chama movimento
e por onde há janela
eu faço estrondo
Pode me chamar de vento
de trovoada
Iansã é minha madrinha
domingo, 18 de maio de 2014
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