Se só existem provas de amor, eu nunca amei. Nunca provei que amava porque pra começar não sei quem ou o quê é o amor. Aliás, alguém já viu o amor andar por aí? É um senhor grisalho ou uma senhora negra? É baixinho ou é altona? Gosta de Chet Baker? Gosta de salsa? Maracatu? Merengue?Eu amo sem saber o que é o amor nem como é o amor. E obviamente, não dou provas de amor porque nunca soube amar. Eu amo sem saber amar.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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3 comentários:
Cara Cynthia,
Felizes aqueles fazem sem saber, pois fazem pela necessidade, sem necessariamente fazer pelo conhecimento e retorno.
Ah, o amor!
Embebido pelos velhos grisalhos, pelas senhoras negras; pelas putas e pelas freiras, mas jamais definido corretamente...
Também não sei o que é amar e, talvez por isso, amo intensamente, pois dedico-me pela necessidade e não pelo conhecimento.
Quanto à você, querida amiga, tenho certeza de que o amor lhe clama, pois sua sabedoria e espiritualidade faz com que perceba o imperceptível.
Beijos,
Gê!
Tanta gente fala em amor e tudo o que vejo à volta é desamor. Melhor não falar de amor, mas fazê-lo. Sempre que possível e mesmo no impossível, pois é no impossível que mais se precisa de amor...
Você está certa, amiga, o difícil é poder encontrar-se com pessoas que vibrem na mesma sintonia para que seja válida essa troca de energias, mesmo quando é impossível...
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